quarta-feira, 27 de junho de 2012

Exercício de relaxamento e energização.



Sempre ao final da prática gosto de fazer um relaxamento seguido de uma visualização, por isso segue uma sugestão de um exercício de relaxamento e energização:
Sente-se ou deite-se de maneira bem confortável. De preferência numa grama ou em contato com a natureza. Se não for possível, imagine.
Apoie a sua coluna, alinhada ao pescoço, verifique se a respiração está fluindo de maneira livre, se nenhuma parte do seu corpo está pressionando o diafragma ou a região abdominal.
Respire pelo nariz, sem forçar, observando e descobrindo o seu ritmo interior.
Observe todo o seu corpo, desde o alto da cabeça até a ponta dos pés e vá relaxando, tomando consciência e relaxando cada vez mais.
Quando sentir que está completamente relaxado (a) imagine a luz do sol penetrando o seu corpo, atravessando, mergulhando nas suas células, iluminando e energizando. Lembre-se do brilho do sol e permita que essa luz penetre em você, na sua mente, nas suas emoções, no seu corpo físico, e sinta-se aquecido (a) iluminado (a) energizado (a), conectando-se com a sua luz interior. Sinta a sua natureza perfeita e única.
Permaneça nessa conexão o tempo que achar necessário. Quando for retornar comece prestando atenção ao seu corpo, mexendo-se devagar e faça um movimento espontâneo que o seu corpo peça. Espreguice-se e sinta, perceba como se sente!

“Você nunca está só nem desamparado. A força que guia as estrelas guia você também”. Shrii Shrii Anandamurti.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Arte! Yoga! Vida!


Hoje, terminei os trabalhos da faculdade e, dessa vez além dos trabalhos manuais li alguns textos muito interessantes a respeito do processo de criação.
O cartunista Angeli, contando toda a sua trajetória de vida, Antonio Fagundes, ator, falando sobre o início da sua carreira, o trabalho no teatro, no cinema e na televisão e Dinho Ouro Preto, vocalista e compositor do Capital Inicial. Lendo um pouco sobre a trajetória de vida desses artistas, me deparei com algumas características em comum, a insegurança, a busca, o estudo, a dedicação e a perseverança para superar obstáculos, dificuldades e, por fim a paixão e o prazer pelo que fazem. São decididamente pessoas comuns, como eu e você, mas que a partir da escolha de um caminho, foram seguindo, cada um da sua forma, descobrindo a sua própria maneira de desenvolver o processo criativo e o seu trabalho, talvez por isso sejam tão “únicos” naquilo que fazem.
Isso me fez pensar sobre os nossos caminhos, sobre a arte, e sobre o yoga. Alguns alunos me perguntam sobre dores no corpo, dificuldade de respiração e eu mesma até hoje tenho dificuldades e sempre falo pra eles que a conquista é diária, contínua, que a experiência é única. E a beleza que eu percebo no yoga é a mesma que eu percebo na arte. A experiência é única. Podemos ter teoria, técnicas, e precisamos de tudo isso, do conhecimento, da informação, mas o resultado vem de um processo único, intuitivo, de observação, vivência, experiência e perseverança.  É como uma viagem, a gente se programa, se organiza, mas o que vale é o que vai nos acontecer nesse caminho, é o que de verdadeiro vamos ter, é a experiência adquirida, a felicidade, o prazer, a dor, a conquista, é o viver. Por isso, penso o quanto podemos viajar na arte, no yoga e na vida. Cuidando do nosso “veículo” que é o corpo, mas alimentando a nossa alma, com tudo que possa nos fazer sentir parte do imenso universo no qual todos fazem parte.
Um grande abraço no coração de todos vocês que estão lendo e que sua viagem pela vida seja maravilhosa, digna e única!